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terça-feira, 9 de julho de 2013

Fichamento 2

ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
OFICINAS TECNOLÓGICAS
UNIDADE 2 – PARTE I – ATIVIDADE 3
FICHAMENTO

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Gestão de Tecnologias na Escola. Disponível em : http://www.eadconsultoria.com.br/matapoio/biblioteca/textos_pdf/texto22.pdf

DESCRIÇÃO

            A autora faz um breve histórico da introdução das tecnologias da informação e comunicação na educação.
            Primeiramente, o uso das tecnologias estava limitado ao campo das atividades administrativas, só depois ocorrendo a utilização das mesmas a projetos até então paralelos à sala de aula, como os laboratórios de informática.
            O texto trata também da importância das tecnologias no processo de redimensionamento do espaço de ensino e aprendizagem e, consequentemente, do papel do educador, que necessita, cada vez mais da formação continuada e em serviço, e ainda, da preparação dos gestores, para que, juntos, possam criar uma nova cultura na escola.
            Por fim, a autora descreve alguns projetos realizados em parceria com o Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância e instituições de ensino superior para a formação de professores e gestores.

CITAÇÕES

 As tecnologias de informação e comunicação foram inicialmente introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas, visando agilizar o controle e a gestão técnica, principalmente no que se refere à oferta e à demanda de vagas e à vida escolar do aluno.
Posteriormente, as TIC começaram a adentrar no ensino e na aprendizagem sem uma real integração às atividades de sala de aula, mas como atividades adicionais.” (p.1)

Tais atividades levaram à compreensão de que o uso das tecnologias de informação e comunicação (...) rompem com os muros da escola, (...) Criam-se possibilidades de redimensionar o espaço escolar, tornando-o aberto e flexível, propiciando a gestão participativa, o ensino e a aprendizagem em um processo colaborativo, (...) (p. 1,2)

“O fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de aprendizagem, (...) é a qualidade da interação, (...) , cuja criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço do educador.” (p.2)

A incorporação das TIC na escola vem se concretizando com maior frequência nas situações em que diretores e comunidade escolar se envolvem nas atividades como (...), uma vez que o sucesso desta incorporação está diretamente relacionado com a mobilização de todo o pessoal escolar, cujo apoio e compromisso para com as mudanças envolvidas nesse processo não se limitam ao âmbito estritamente pedagógico da sala de aula. (...) Daí a importância da formação de todos os profissionais que atuam na escola, (...) (p.4)

“(...) o papel do gestor não é apenas o de prover condições para o uso efetivo das TIC em sala de aula, e sim que a gestão das TIC na escola implica gestão pedagógica e administrativa do sistema tecnológico e informacional.” (p.5)

Cria-se, assim, um ambiente de formação para que o diretor escolar possa analisar e reconstruir o seu papel frente às responsabilidades que lhe cabem como liderança da instituição e como gestor do projeto político-pedagógico da escola, bem como pela criação de uma nova cultura da escola, que incorpore as TIC às suas práticas. (p.5)

Anuncia-se um novo tempo, cabendo a cada educador, seja gestor ou professor, participar de processos de formação continuada e em serviços que criam a oportunidade de formação de redes colaborativas de aprendizagem apoiadas em ambientes virtuais para encontrar, no coletivo da escola, o caminho evolutivo mais condizente e promissor de acordo com a identidade da escola e com o contexto em que se encontra inserida. (p. 9,10)

RESUMO

            A introdução das tecnologias na escola, inicialmente, se deu com o objetivo de informatizar e agilizar as demandas administrativas da gestão escolar.
            Porém, o uso das tecnologias de informação e comunicação começou a ser considerado um aliado na inovação do trabalho escolar, também no âmbito pedagógico, tanto no que diz respeito ao acesso, mais rápido e mais eficiente, às informações, como na gestão mais participativa e na ampliação dos espaços de aprendizagem.
            Entretanto, as tecnologias, sozinhas, não representam essa inovação, uma vez que a criação de comunidades de aprendizagem e cultura colaborativas depende, em grande parte, da capacidade dos envolvidos de analisar e estabelecer os objetivos da prática pedagógica, observando-se a proposta político-pedagógica da instituição, e ainda, da capacidade de análise e solução de problemas. Habilidade que poderá ser alcançada com a oferta de formação continuada e em serviço.
            As TIC desempenham diversas funções na escola, do simples armazenamento de dados e informações ao desenvolvimento de projetos pedagógicos e de gestão, e é por isso, que os processos de formação devem englobar não somente a dimensão pedagógica, mas também a dimensão técnica e administrativa do uso dessas tecnologias e sua oferta não deve se limitar aos educadores, mas também a todos os profissionais da instituição.
            Tais processos de formação podem contar com os ambientes virtuais de aprendizagem, onde os participantes podem interagir, trocar experiências, analisar problemas e considerar soluções com o apoio de todos que integram o processo de ensino e aprendizagem, instituindo assim a identidade de cada comunidade escolar.

COMENTÁRIO

            Para que a integração das TIC na escola seja uma experiência de sucesso, alguns aspectos devem ser destacados.
            Em primeiro lugar, a necessidade de uma formação que não esteja limitada aos aspectos pedagógicos da escola, mas também que explore as dimensões técnico-administrativas do uso das tecnologias, possibilitando assim, maior envolvimento de todos os profissionais da instituição e não só de professores e gestores.
            O papel de liderança do gestor é outro fator preponderante no sucesso da integração das tecnologias na escola. Ele é o responsável por fomentar a participação de toda a comunidade escolar, e para isso precisa ter o domínio das técnicas e ser consciente dos benefícios que as TIC podem trazer ao ambiente escolar. É de sua responsabilidade ainda, desenvolver, em conjunto com todos os envolvidos, um projeto político-pedagógico que empregue as tecnologias de forma global na instituição, propiciando assim, a criação de uma nova cultura colaborativa.
            Por último, a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, que proporcionem o compartilhamento de valores, práticas e experiências, a identificação de problemas e suas possíveis soluções, e ainda, que representem espaços de aprendizagem e construção coletiva.
             
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Gestão de Tecnologias na Escola. Disponível em : http://www.eadconsultoria.com.br/matapoio/biblioteca/textos_pdf/texto22.pdf


ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; RUBIM, Lígia Cristina Bada. O papel do gestor escolar na incorporação das TIC na escola: experiências em construção e redes colaborativas de aprendizagem.
Disponível em:

sábado, 6 de julho de 2013

Fichamento 1

ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
OFICINAS TECNOLÓGICAS
UNIDADE 1 – ATIVIDADE 1
FICHAMENTO

VIEIRA, Alexandre Thomaz. Funções e papéis da tecnologia na gestão escolar. Disponível em : http://www.eadconsultoria.com.br/matapoio/
biblioteca/textos_pdf/texto01.pdf


DESCRIÇÃO

            O autor apresenta algumas reflexões acerca da problemática que envolve o uso das tecnologias, além do espaço pedagógico professor-aluno, como aliado da equipe gestora da escola – direção e coordenação.
            Além de estabelecer as diferenças entre dados, informações e conhecimento, o autor examina ainda, pontos importantes a serem considerados para no processo de criação de ambientes informatizados e como incorporá-los à rotina da escola, de forma a propiciar a participação e o acesso a todos os envolvidos no cotidiano escolar.
            O autor apresenta também, os ingredientes-chave para a implementação eficaz de sistemas nas escolas e, por fim, levanta questões sobre a importância da análise e definição de objetivos, benefícios, formas de estruturação, participação e acesso de todos os membros da comunidade escolar aos dados, informações e conhecimentos gerados por meio da integração dessas tecnologias.

CITAÇÕES

“Mas o grande problema, em foco, da gestão escolar é saber como a tecnologia
pode ser um grande aliado da equipe de direção e coordenação da escola.” (p. 1).

“Conhecimento não é dado nem informação, embora ambos estejam relacionados. (...) O sucesso ou o fracasso organizacional depende, muitas vezes, em saber de quais deles precisamos, com quais contamos e o que podemos fazer com cada um.” (p. 1).

“Os dados são conjuntos de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos.” (p. 1).

“(...) a informação, (...) é uma mensagem. Como acontece com qualquer mensagem, normalmente ela tem um emitente e um receptor. (...) No entanto, para ser considerada informação a mensagem precisa ser aceita pelo receptor, pois se ele a julgar desprovida de sentido, ela não será considerada. Para que dados transformem-se em informações, é preciso que se acrescente significado.” (p. 2).

“O conhecimento tem caráter humano e é mais amplo, mais profundo e bem mais
rico do que os dados e as informações. (...) Enfim, conhecimentos derivam de informações, da mesma maneira que informações, derivam de dados. A capacidade de transformar informação em conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da mente humana, isto é, tal capacidade é exclusivamente humana.” (p. 3,4).

“Então, se pretendemos ter um ambiente com tecnologia em que o conhecimento
possa fluir constantemente, temos que criar condições para que um determinado
conhecimento possa ser acessado,(...)” (p. 5).

“(...) Quando um sistema é implementado em culturas organizacionais previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações que resultam em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição. Tudo isso aponta para a necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos pretendidos pela organização.” (p. 8).

RESUMO

            Além dos benefícios pedagógicos diretos (professo-aluno), a tecnologia pode também beneficiar a rotina dos procedimentos de gestão escolar. Porém, esses benefícios só serão alcançados se houver, por meio dos atores evolvidos, o domínio de conceitos e práticas dessa tecnologia, bem como sua aplicação.
            Para o sucesso da integração das TIC na escola, é necessário também que todos os envolvidos estabeleçam a distinção entre dados, informações e conhecimento.
            Os dados são fatos distintos que subsidiarão a organização das informações, e consequentemente, do conhecimento. Sozinhos, não permitem intervenções.
            As informações são os dados contextualizados.
            O conhecimento é o processamento de dados e informações de modo a encaminhar ações futuras. É amplo e somente realizado pela mente humana.
            Alguns aspectos devem ser observados, pela equipe gestora, para a criação de um ambiente informatizado e a incorporação dessa rotina à escola. Além da criação de condições de acesso aos dados e informações, é fundamental que se defina a relevância desses dados e informações, assim como o foco do projeto e a participação de todos os membros da organização.
            É também, papel do gestor, promover rotinas de troca de experiências, “quebrando” a cultura de trabalho individual e experiências isoladas.
            Por fim, questões relacionadas à relevância das informações na melhoria do trabalho da gestão, processos de produção, formatação, armazenamento e controle de acesso aos dados e informações devem ser respondidas a fim de se estabelecer a melhor forma de integração das tecnologias no cotidiano escolar.


COMENTÁRIO

O gestor desempenha um papel fundamental na implantação das tecnologias na escola. “Ao Gestor Escolar cabe a capacidade de planejamento, liderança, iniciativa, de criação de espaços e clima de reflexão e experimentação, pois a Gestão Escolar consiste num espaço de mobilização da competência e do envolvimento das pessoas coletivamente para que, por sua participação ativa e competente, promovam a realização de objetivos educacionais.” (Rios, p.3)
É dele a função de articulação do trabalho em equipe para que os objetivos sejam estabelecidos e alcançados, e o ambiente informatizado traga, então, os benefícios tão esperados a toda a comunidade escolar. É o gestor, também, que irá liderar a construção desse projeto de forma a integrá-lo à Proposta Político-Pedagógica da escola. Daí, a necessidade de uma formação contínua e contextualizada, não só do gestor, mas de toda a equipe envolvida no fazer profissional da escola. Essa formação poderá, inicialmente, ser viabilizada dentro da própria escola, contando com a participação dos próprios profissionais que já possuem maior domínio das técnicas e conceitos relativos às TIC, e deverá, também, ser oferecida pelos órgãos especializados aos quais a escola está vinculada.
             
REFERÊNCIAS

RIOS, Mirivan Carneiro. O GESTOR ESCOLAR E AS NOVAS TECNOLOGIAS. Disponível em:
 http://www.unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/educacao.../gest_tec.pdf